CONHEÇA A HISTÓRIA DE UMA MULHER QUE FAZ EDUCAÇÃO HÁ QUASE 50 ANOS!

 

Assista a esse vídeo e você conhecerá  a história de uma gestora que faz educação há quase 50 anos. Luiza Soares, a D. Luiza, ou vó Luiza para alguns é um exemplo de gestão, perto dos seus 78 anos ainda se diz motivada para fazer educação. 

Tenho convivido há sete anos com esta grande mulher que todo final de ano diz que possivelmente não iniciará o próximo, é que a D. Luiza sabe do limite de tempo que lhe resta, da preciosidade do seu tempo que poderia ser gasto com netinhos, bisnetos, mas que prefere dedicá-lo à educação. Muitas vezes tenho a encontrado com uma caneta preenchendo fichas e documentos, outras vezes lendo alguma coisa e muitas vezes cochilando, um cochilo tão rápido que qualquer barulho pode acordá-la. Uma mulher para se espelhar, está  sempre acreditando nas possibilidades que uma educação de qualidade pode trazer na vida de uma geração meio que perdida a esmo.

Certo dia a convidei para uma  entrevista, implorei, disse-lhe que escreveria uma livro falando sobre a sua vida. Ela riu. Sempre adiara nossa entrevista, até uma gripe foi a desculpa para não realizá-la, mas quem me conhece, e ela conhece muito bem, sabe que sou insistente e que não se livraria de mim tão cedo senão cedesse. Não deu outra, eis a entrevista.

  

               

                   FOTOS DE LUIZA NA ATIVA

 

 

 

 

ESCOLA BENEDITO COUTINHO

Escola Mul. Benedito Coutinho em 2010

   A Escola Municipal de Ensino Fundamental Benedito Coutinho fica situada numa usina de cana-de-acúcar chamada Usina Cansanção de Sinimbu. A escola passou a ser pública a partir da emancipação política da cidade de Jequiá da Praia que pela demarcação do território teria a usina como parte do município.  Conheça a história da usina. Acesse:http://www.usinasinimbu.com.br/historia.php.

Usina Sinimbu

 Veja aqui fotos recentes da Usina: http://www.usinasinimbu.com.br/fotos.php#

Todos os alunos da escola Benedito Coutinho são filhos de colaboradores da usina (colaborador é o nome que se dá hoje a quem é funcionário da usina), ouvi isso um dia desses e achei uma maneira, talvez, bacana de suavizar nomes como cortador de cana, fiscal de campo, peão, bituqueiro, trelador... Bom, o fato é que esses alunos têm na educação pública uma possibilidade de ascensão profissional, já que a maioria de seus pais e/ou responsáveis não puderam prosseguir nos estudos e por obrigação e sobrevivência tiveram que trabalhar a estudar.